domingo, 31 de julho de 2011
Não tá sendo o suficiente, né? Não basta, sempre falta algo. Sempre falta qualquer detalhe, nunca é perfeito. Me diz, você acha que passou por mais coisas do que eu… para o ‘hoje’? Não. Me diz, você acha que eu não choro por ti enquanto você se diverte com outras pessoas? Me diz, você acha que eu encontro paz em todas as noites? Não, não é assim. Muito pelo contrário. Eu acabei desistindo de mim para lutar por você. Eu deixei praticamente todos os planos de lado para dizer que não me arrependeria. E elas? Elas não passam pelo que eu passo. Elas não te conhecem, elas apenas acabam se enganando. E eu? Eu choro. Eu choro pra caralho. Porque talvez seja essa a única saída para perceber o quanto isso tudo tá me fazendo mal. Não acontece nada de novo, eu só fico criando expectativas que uma vida sem dor, sem essa mágoa toda que acaba sobrando pra mim. Eu respiro fundo, eu olho pra cima, eu arrumo qualquer jeito de fazer com que as lágrimas não caiam. Não adianta, eu passo a pensar em tudo, em você, nelas, em nós. Acaba sendo uma perca de tempo dizer para mim mesma que você se importa. Me diz, eu posso te amar? Mas por que isso tem que doer tanto? Me diz, por que não pode ser apenas um vínculo normal? Por que eu sempre acabo fodendo com tudo? Por que eu tenho que me preocupar tanto? Por que eu rendo a minha própria felicidade? Acredite, isso se tornou uma droga pra mim. Uma droga estupidamente viciante. (cryandlive)
domingo, 24 de julho de 2011
(…) Por você, faria isso mil vezes! – me ouvi dizendo.
Virei, então, e saí correndo.
Tinha sido apenas um sorriso, e nada mais. As coisas não iam se ajeitar por causa disso. Aliás, nada ia se ajeitar por causa disso. Só um sorriso. Um sorriso minúsculo. Uma folhinha em um bosque, balançando com o movimento de um pássaro que alça vôo.
Mas me agarrei àquilo. Com os braços bem abertos. Porque, quando chega a primavera, a neve vai derretendo floco a floco, e talvez eu tivesse simplesmente testemunhado o primeiro floco que se derreteria.
Saí correndo. Um adulto correndo em meio a um enxame de crianças que gritavam. Mas nem me importei. Saí correndo, com o vento batendo no rosto e um sorriso tão grande quanto o vale do Panjsher nos lábios.
Saí correndo.”
* Hosseini, K. In: O caçador de pipas
sexta-feira, 22 de julho de 2011
Tô relendo minha vida, minha alma, meus amores. Tô revendo minha vida, minha luta, meus valores. Refazendo minhas forças, minha fonte, meus favores. Tô regando minhas folhas, minhas faces, minhas flores. Tô limpando minha casa, minha cama, meu quartinho. Tô soprando minha brasa, minha brisa. Meu anjinho, tô bebendo minhas culpas, meu veneno, meu vinho. Escrevendo minhas cartas, meu começo, meu caminho. Estou podando meu jardim, estou cuidando bem de mim…
O dinheiro pode proporcionar inúmeros benefícios.. Segurança e uma refeição equilibrada, um novo par de tênis. Ele deve ser usado para criar e permitir o desenvolvimento positivo da humanidade.. E o mundo que nos rodeia. O dinheiro também pode levar à rivalidade e à depravação, lembre-se que é mais importante, iIndependentemente do seu poder e de recurso..Dinheiro não pode substituir a amizade e a família, alegria e felicidade (...)
-Cash Cash
segunda-feira, 18 de julho de 2011
terça-feira, 12 de julho de 2011
domingo, 10 de julho de 2011
“Me mande mentalmente coisas boas. Estou tendo uns dias difíceis mas nada, nada de grave. Dias escuros sem sorrisos, sem risadas de verdade. Dias tristes, vontade de fazer nada, só dormir. Dormir porque o mundo dos sonhos é melhor, porque meus desejos valem de algo, dormir porque não há tormentos enquanto sonho, e eu posso tornar tudo realidade. Quando acordo, vejo que meus sonhos não passam disso, sonhos; e é assim que cada dia começa: desejando que não tivesse começado, desejando viver no mundo dos sonhos, ou transformar meu mundo real num lugar que eu possa viver, não sobreviver.”
(Caio Fernando Abreu)
sábado, 9 de julho de 2011
segunda-feira, 4 de julho de 2011
“Insistir em um amor não correspondido é como calçar um sapato que não te cabe mais. Aperta, machuca, sangra e deixa feridas que só o tempo é capaz de curar. Então, descalça-te! Estejas de pés e coração livres para calçar um amor que tenha o teu número. Na hora certa ele há de chegar…”
(Karla Thayse)
Eu era totalmente apaixonada por você. Eu passava os dias contando até pelos segundos para te ver entrar no msn. As tardes, ficava imaginando o seu sorriso. E todas as noites, era a mesma rotina de melancolia. Eu lhe imaginava aqui, deitado na minha cama, me acolhendo com um abraço apertado. Dói saber que era só imaginação. Eu queria fugir para o seu lado e esquecer do mundo. Eu queria algum lugar onde só houvesse eu e você. Queria sentir o teu beijo. Queria passar os dias lhe chamando de bobo e observando o jeito de como você consegue me fazer rir. Será que você se lembra de todos os “eu te amo” verdadeiros que eu te disse? Ou melhor, será que você acreditou neles? Me diz, é normal alguém te querer tanto assim? É normal o fato de que eu lhe procuro em todas as pessoas, e que não me encaixo com mais ninguém além de você? Não vamos exagerar, mas você é o típico garoto encrenca pelo qual a mocinha se apaixona involuntariamente. E pior do que saber que eu era apaixonada por você, é saber que ainda sou.
sexta-feira, 1 de julho de 2011
(Caio Fernando Abreu) |