terça-feira, 10 de agosto de 2010

Dor que não se entende...


Mãos atadas, pés descalços, feridas que não pode ver, mas estão ali, espalhadas por toda a alma. O frio não incomoda mais, não sente as dores físicas. Embora a cabeça, essa parece que vai explodir porque tantas vezes vãs tentou entender e não conseguiu. O que houve? Onde seu coração foi parar? Não sabe. Por isso não entende, porque não sente. Até as lágrimas já cansaram de rolar...


Eu devo estar maluca, só pode ser isso, não tem por que elas descerem, não existe dor, nem ao menos tristezas. Lágrimas estúpidas, odeio quando resolvem agir sozinhas. Eu tenho o direito de comandá-las e não, eu não quero chorar. Enquanto elas caem, vários momentos vêm a tona, alguns ruins, mas felizmente a maioria são bons. Devo ter me confundido, essas não são lágrimas de tristezas, mas de saudade, e dessa vez não vou enxugá-las, elas tem a liberdade de poderem rolar.

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