terça-feira, 14 de dezembro de 2010


2009 foi o pior ano da minha vida. É engraçado que eu até hoje não sei se a dor passou ou se fui eu que acostumei com ela. O que eu tenho certeza é que eu não quero voltar a ser quem eu fui. - Vulnerável.Você já se sentiu assim? Como se nada, nem ninguém conseguisse mudar o que você sente? Como se você vivesse literalmente susceptível as circunstâncias que iam acontecendo na sua vida? “Depois de todas as tempestades e naufrágios o que fica de mim, em mim é cada vez mais essencial e verdadeiro. " Eu fiquei cansada de” construir e demolir” fantasias. Dias cheios de altos e baixos. Duvidas freqüentes que não saiam da minha cabeça. Esperar ou esquecer? Eis que surge o maior dos problemas. Esperar dói esquecer dói. Mas não saber se deve esperar ou esquecer é a pior das dores. E quem disse que é fácil esquecer? E quem disse que é possível? Não, esquecer NÃO é possível. Durante muito tempo chorei e senti saudade da maneira mais humana possível. Mas isso não mudou em nada. Deitei a cabeça no travesseiro e fiquei pensando como seria se pudéssemos apagar uma parte da nossa vida. (Acredito que todos já tenham pensado nisso). Confesso que a tentação de poder apagar tudo aquilo que desencadeou a minha dor foi grande, mas depois de tanto pensar optei por não querer apagar. Com diz o meu preferido “Aprende, aprende, aprende que dói menos.” No fim de tudo percebi que o certo é lutar e tentar ser feliz. E uma coisa é fundamental (e dificílima) - Acreditar.


AND MY DREAMS

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