
Caso me encontrasse numa rua qualquer e começasse a conversar ao acaso, eu veria tudo o que vejo num espelho. ‘Estou cansada’. Como se fosse novidade. Me escutaria desabar todas as confusões mentais e responderia com um silencioso ‘eu entendo’. Não entenderia coisa nenhuma e sei que meu reflexo perceberia, mas fingiria estar contente. Nos despediríamos com um breve olhar que tentaria, em vão, curar todos os machucados.
Por que afinal eu sou comigo mesma esse não entender, esse fingir, esse respirar inconstante, esse encontrar e abandonar, esse cortante sentir…
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