sábado, 24 de julho de 2010

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Andei pensando coisas. Andei pensando coisas sobre amor, essa palavra sagrada. O que mais me deteve, do que pensei, era assim: a perda do amor é igual à perda da morte. Só que dói mais. Quando morre alguém que você ama, você se dói inteiro (a) - mas a morte é inevitável, portanto normal. Quando você perde alguém que você ama, e esse amor - essa pessoa - continua vivo (a), há então uma morte anormal. O NUNCA MAIS de não ter quem se ama torna-se tão irremediável quanto não ter NUNCA MAIS quem morreu. E dói mais fundo - porque se poderia ter, já que está vivo (a). Mas não se tem, nem se terá, quando o fim do amor é: NEVER. Como se algo tivesse morrido dentro de mim e agora estivesse me corroendo lentamente por dentro, derramando-se ás vezes em palavras amargas ou num silêncio deprimido. (...)
Ser forte às vezes é abrir mão das coisas mais importantes, é abrir mão de quem se ama mesmo sabendo que isso te fará sofrer, é ver quem você ama seguindo sua vida, sendo feliz e se sentir feliz com isso, é ver o mundo desabando ao seu redor e mesmo assim continuar firme, ter esperanças, é sorrir quando sua única vontade e chorar, é dar forças a quem você gosta mesmo não tendo forças para si mesmo. Quando somos separados pela distância das pessoas que a gente ama, procuramos uma substituição para o espaço vazio que toma conta de nós. Mas na realidade, não existe substituição. Não existem pessoas iguais as que a gente conhece e ama. Então, aprendemos a conviver com essa dor, com essa saudade, e vivemos sempre acreditando e sonhando que dias melhores virão. Certos de que algum dia, todos nós nos encontremos de novo, e que iremos viver tudo aquilo que não deu tempo ainda! ♥

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